“ O segredo das aranhas perdidas” Rio de janeiro, 21-12-2012; 6afa.; 11:02. Já que fez muito sucesso o “Analista de brejol” conto aqui a estoria que um colega de purgatório me contou. A aranha Sulene, grande senhora, a maior, que reinava na casa desse meu colega de suplício, chegou na frente de São Pedro e começou: _ Santo Mestre, o Senhor acredita que eu fui falecida por exercer meu dever de comilona de mosquitos e pernilongos, para o bem da humanidade? Sim Senhor! Havia ...Espera um pouco: vou começar por uma parte importante: eu estava lá no alto da cumeeira, onde eu morava, quando vi que o terráqueo “dono” daquela casa me olhou lá de baixo. Me fiz de morta; paralisada e atenta. Mas logo relaxei, pois tive a inequívoca impressão que aquele cara não se assustou nem um pouco comigo e depois de apagar a luz, foi dormir. No dia seguinte; soube pela Jauíra, que morava, coitada, encaixada no batente da porta da cozinha; magrinha, né? Sabe como é. Que esse cara já a manjava de tempos e nada havia feito contra ela... Pois bem: Aqui volto eu ao ponto de partida: _ Foi num tempo de alguma seca e calor que senti que havia rumores de água no banheiro das visitas; Onde há água há mosquitos, pensei. Desci, chegando lá constatei que o cano da privada estava vazando e formava uma poça na lateral da mesma. São Pedro; estou ficando cansada... Não tem uma musiquinha aí, não? “I´m sorry”, por exemplo? Vejamos. Ok, o senhor quer escutar, antes, o _Anunciaram e garantiram.... “O Mundo Não Se Acabou” Assis Valente... Certo; mas depois coloque o I´m sory” falou? Minha narração combina melhor com aquilo. Certo, obrigado, Santo; A Brenda Lee é nossa parente, sabia? Há, estou impaciente e vou logo com isso! Minha nossa! Eu estava lá; do lado da poça, paquerando o crescimento de uma larva de, até, possivelmente, Aedes Egipti; Quando a porta do banheiro se abriu e lá, no alto os olhos do “dono” da casa me olharam. Mais uma vez ele deu as costas e sumiu. Conjecturei que ele devia estar contente com meu trabalho. A larva se mexeu e recebi uma nuvem horrível de cima, e que me fez pinicar todinha, formigava, eu me encolhi toda! Ainda vi quando o filho da puta me acertou em cheio com o chinelão dele.... Daí, depois de uma ziquizira estranha eu me vi aqui; perante o Senhor. Quer dizer; na fila, né? Enquanto eu tomava pé da situação, soube que a Jauíra e todas a outras nossas colegas, escutaram perfeitamente os meus horríveis grunhidos e souberam que aquele lar não lhes seria mais acolhedor. Algumas foram mortas avulsamente e sem glória, eram mínimas e muitas vezes mortas até sem querer, pisoteadas! Bem, a Jauíra, que se sentiu no dever moral de encarar o desgraçado aracnofóbico e fazer-lhe uma cara de afronta e repreensão, levou, ela também, a tal nuvem hedionda e gritando grossos palavrões também desencarnou; sob chinelada, também; dizem que a tal nuvem não mata;_ Pode, meu Santo?_ Não mata... Bem, ainda não vi minha brava colega, capaz de estar no fim da fila; quem me contou foi uma pequenina que passou naquele bloquinho que vai falar com São Francisco... Ai, coitada da Humanidade... Ah; Sim, o Senhor me deixa entrar e aguarda o desgraçado? Ok; Obrigado e até mais ver. _ Isso tudo eu tive que ler, imagine você, com umas letrinhas atras de um vidro que São Pedro me emprestou._ Disse o meu colega de Purgatório. E continuou:_ Virei para o Santo e disse assim; Meu Santo; dá para acreditar que eu iria conviver com aquela bruxa cabeluda, horrível e daquele tamanho?! Sei que elas comem mosquitos, mas não precisam ficar tão familiarizadas, não acha?! Elas são horríveis, São Pedro! Cabeluudas! Grndes! Se locomovem como se fossem nos engolir e fazem coisas horríveis, que eu sei! Não, Meu Senhor! Não! Daqui a pouco eu estou dormindo acordo com uma bixona daquelas que veio se aquecer no meu travesseiro... Ah., Ha, HÀ! Posso? Só no susto é capaz de um dos dois se ferir. Ah...._ Nesse instante, o meu colega disse que apareceu a santa das aranhas, que é a Nossa Senhora, com Todo oRespeito, Claro, Guadalupe; Certo, certo... È a Nossa Senhora Das graças que solta raios das mãos... Que ela também me proteja e compreenda Afinal aqui não é o paraíso [aqui não é mesmo, mas eu me referia à terra.] e essas incompreensões acontecem! A linda Nossa Senhora das Graças ficou me olhando... Seus raios batiam no chão e prateavam o ambiente... Quando de traz de suas vestes saiu a desgraçada da Sulene! Furiosa e feia como jamais! Ai que horror que é uma coisa daquelas brava! Ela me botava as patas da frente pra cima! E só voltava para o chão pra se Dirigir À Santa! Não perdoa ele, Minha Santa! Não perdoa! Mata ele! _Ela gritava; Mata! Santa! Sem dó! _ E batia os pezinhos no chão do céu! _ Nossa Senhoara das Graças que é Santa da Minha Fé e é Sabia como só Nossa Senhora é; Olhou para são Pedro e ouvimos todos um trovão! Caímos os dois aqui, eu e essa peste dessa aranha. Na queda, tive uma sensação estranha dela me mordendo o umbigo. Eu ouvia promessas de delícias sem fim e desde a queda não tenho mais medo dela; mas há algo que eu não quero nunca mais. _ O purgatório é chato, não é mesmo, colega?_ Pois então! QUE OS SANTOS NOS VIGIEM A TODOS AMÉM.




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