“A perereca e dois sapos”
Rio de janeiro; 18:40; 22-dezembro-2012; sábado.
Como é triste se sentir aparte...
Minha pele é linda; Minha boquinha um mimo! E... No entanto; Aqui nesse brejo, quem manda são dois sapos.
Já tentei intrigá-los; nem aí... Não receberam as flechadas.
Já fiz bruxaria! Nada...
Eles são é cascudos!
Nada atravessa o couro deles.
O Demônio desse brejo ser pequeno é que o que a gente gosta, não é, em absoluto, do que eles
gostam e ficam os dois: _ Frommmm._ Faz um. _ Froooinhoimnhoim..._ O outro faz....
E a gente; fica sem comida; pois com essa conversa, quem aparece, aparece para vê-los.
Escutá-los!
Quem somos nós, as pererecas?! Um coaxidos! São ditos. Coaxares são coisas de sapos. Prova-nos o PC que nos reprova... Coaxidos não existem...
e estamos conversados.
Quando é um só sapo, que aqui está; Sim, por que um deles mora no outro brejo, sabe como é?
Olha; falar a verdade, esses sapos são feios mas devo reconhecer, são, de alguma forma, espertos...
Eu sabia que o sapo visitante viria, fiquei contente! Oh ingenuidade de perereca... Pensei que seria a única a comer a tudo e a todos!
Agora ficam eles, lá na moita principal falando e falando... As mais finas moscas acreditam naqueles ditos retóricos! São tão bobocas que
conseguem falar enquanto a moça canta...
Choram às vezes; como crocodilos!
Como são insensíveis! As mosquinhas, inocentes que são, vêm aquela “erudição” e vidram... Viram verdadeiras cristalizadas e eles as comem.
Nós, as pererecas ficamos de lado, consoladas com nossa linda pele e falando sozinhas...
Sabe o que eu vou fazer?! Vou...
Parar de escrever.
FAZER O QUÊ?!