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“Seleção randômica”
Querido psicanalista do jornal;
Sou uma mulher muito bonita; Juro! Bela e rica.
Jovem, estou fazendo o JOBLE que é uma pós graduação, um MBA,
mas é muito caro e pouquícimas pessoas o conhecem... Engraçado, o computador
riscou de vermelho uma palavra alí atraz... E mais 2! Ai!
Bem, vou continuar antes que o vírus coma tudo!
Pois, bem, querido conselheiro e sofisticado, hã! ?
Vou logo ao ponto: Os rapazes não tiram os olhos de mim. No curso então, às vezes é difícil me concentrar. Eu fico perdida, não sei se pego o moreninho de barbinha cerrada e pelos nos antebraços, [hum,hum!vou tirar o tracinho do braço; funcionou!! Parou de avermelhar.}
Pois então, mas dia desses eu estava agachada, sobre uma folha de papel e quando afastei os cabelos notei uma onça quer dizer, um ônço! Esse nem com acento branqueou, continuemos: Os olhos eram amarelos...O casbeção dele era uma coisa assim... que eu não sei explicar e as orelhinhas bem redondinhas. Ele rolava os olhos tranquilamente em linhas horizontais e eu disse: _ É esse!_
Daí comecei a sofrer. O bonecão nem me enxergava. Daí os moreninhos passaram a ser uns gatinhos defeituosos; uns minhau sem razão de ser; transparentes! Eu pegava um lápis, fazia um X na resposta certa e olhava os patões dele... Coisa assim, dourada pousada serenamente sobre a carteira. Abria meu Ipade e olhava a outra pata dele... Nenhuma aliança, sabe como os gatos ficam com as unhas meio que aparecendo, enquanto dormem? Pois então, a outra pata dele estava assim.
Pra encerrar essa comédia. O nome dele era Roberto. Nunca mais vi ele... Aqueles olhos amarelos ficaram vagando na minha cabeça eternamente.
Com o passar do tempo fui vendo um lourinho aqui, não era tostadinho que nem o onço mas tinha uns cabelinhos nos antebraços, servia. Apareceu um bonecão cor de jambo, com os beiços de uma cor inenarrável, e além de tudo o de baixo, raxado! Bem no meio com um amassadinho, sabe como é isso?
ESTOU Cançada errei! Saco, mas não corrijo. Fica a gente querendo chegar lá e esse português que parece um tropeça-cavalo... No meu caso é égua e convenhamos! Judiação me fazer cair no meio do pulo; juro.
O negócio é o seguinte, os carinhas são tantos e todos perfeitamente dispostos a um piscar certeiro dos meus olhos, que resolvi fazer uma seleção randômica...
O problema é que nunca mais entro um peixão daqueles que nem o onço, que nunca me deu bola... Saco, Dr. Por que eu fui me interessar de verdade pelo cara que nunca me viu?
Com carinho, pelas suas conversas
sua Paula.
BOLOC
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