arte e humor em desenhos animados; cineminuto.com.br art and humor in cartoons; cineminuto.com.br l'art et l'humour sur bande dessinée; cineminuto.com.br arte y humor en historieta; cineminuto.com.br arte e umorismo su cartone; cineminuto.com.br taidetta ja huumoria sarjakuvia; cineminuto.com.br arte e wit em Desenhos animados; cineminuto.com.br Kunst und Humor in Cartoons; cineminuto.com.br art e imè em dezo animados; cineminuto.com.br arte y humor en las historietas; cineminuto.com.br t???? ?a? ????µ?? se ?????µe?a s??d?a? cineminuto.com.br Fonte da Saudade sossegada. cineminuto.com.br Um antigo Outro "jovenal";29/12/2015;3a;12:29h. Jovenal e os horrores Rio, 17/12/2015; 1835.
Claudiney & Biblioneyde haviam se aposentado ha muito tempo e viviam aborrecidamente em Calcina Grande
perto do Ceulidoc de Srise. Museu que abrigou, quando elas mudaram para la ainda abrigava umas e
outras obras que os ladroes, goteiras e faxinas esqueceram, dos Montanas Muladas. As obras eram
mais ou menos ruins e houve um critico que disse que obra mais ou menos ruim nao existia; enfim,
a casa ficou e quando os mendigos puseram fogo no telhado um Prefeito fez do local um centro de
treinamento de mao de obra para um Laboratorio que faliu e o negocio nao foi adiante.
Claudiney, de vez em quando, botava os cotovelos na janela dos fundos e ficava escutando as cigarras que
viviam nas velhas mangueiras do quintal do museu que ganhou aquele nome do Empresario dono do tal Laboratorio.
Biblioneyde se aborrecia demais! Criatura nervosa, nao se dava bem com nenhuma empregada e as duas viviam
fazendo exercicios fisicos no tanque, na limpeza da escada e no jardim. Este muito bonito que era cuidado pela Claudiney.
Um dia Biblioneyde desceu o morro, pegou um onibus e foi parar no Largo do Farol numa Clinica baratinha
onde ela se cuidava, de um ouvido, um olho de peixe e ate dos dentes; Era Clinica pra tudo e todos e
foi num banco dela que a cocoroca aborrecida viu um potro, ja na idade de carroça e balaio, gemendo
baixinho por causa de um molar. A ruina em pó que ela carregava nas costas imediatamente se transformou numa
linda casinha branca com uma cruz vermelha na varanda. Com a voz de enfermeira disse assim:
_ Dor de dente, ne?_ Para o Jovenal, que vivia um pesadelo, as palavras distrairam e com ela foi gentil.
Imediatamente a cruz da varandinha virou um coracao de gelatina de frutas vermelhas e pulava alegremente.
Jovenal se divertiu mas quando o Doutor Demetrio atendeu-o sumiu.
Depois foi a vez da Biblioneyde e os dois se despediram trocando nomes carinhosamente.
A voadora mariposa saiu do consultorio sem dores e leve feito os anos vinte.
Claudiney, que desenvolvia um trabalho assistencial no Sacolao do Estado, estava fora e Biblioneyde ligou o
radio e ficou fazendo seus bonitos apliques nos panos de prato que iam parar numa antiga fabrica de
cerveja que agora, desativada, servia de Camelodromo. Como a Dona Rubi dizia, os panos da Biblioneyde
vendiam pouco porque esse tipo de mercadoria era usado como colorido de cozinha e Bibi só bordava em branco,
pensando na agua sanitaria. O telefone tocou, Bibi atendeu. Uma voz de rapaz educado e queria falar com Claudiney.
Pensando se tratar de Telemarketing Bibi perguntou quem desejaria.... _ E o Jovenal, que vendeu chuchu pro Sacolao._
Educadinha Biblioneyde anotou o telefone e ficou encantada com a coincidencia. Depois, com o calorao que fazia,
pensou coisas ruins. Ate mesmo em complos. Insultos e solidao.
Suas rosinhas brancas ja não saiam das maos tao felizes. Terminou o bordado; foi para a cozinha e terminou o
feijao pensando que a Claudiney era um amor de companhia e que a vida delas nao era das piores.